domingo, 30 de novembro de 2014

Fieldbus Foundation - Parte 8 - FINAL

DIAGNÓSTICO

Para realizar o correto diagnóstico de uma rede FF apresentaremos alguns parâmetros que devem ser observados.

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

A tensão de alimentação do barramento deve estar entre 11 V e 35 V, lembrando que o manual do equipamento deve ser consultado, pois alguns fabricantes não seguem a norma e o mesmo pode não ser capaz de funcionar com nível de tensão de 11 V.

FORMA DE ONDA

Uma poderosa ferramenta de diagnóstico é a utilização de um osciloscópio portátil para fazer medições da forma de onda do sinal da rede no campo. A figura 35 mostra a forma de onda padrão para rede FF.


Figura 35 – Forma de onda padrão de uma rede FF

Os limites para o nível de sinal FF são:

  • 750mV à 1000mV pico a pico
  • Nível máximo de ruído 50mV

Geralmente as fontes mais comuns de ruído são:

  • Problemas no aterramento
  • Encaminhamento do cabo de rede próximo a cabos de potência
  • Proximidade da instalação de inversores de freqüência

Os terminadores de barramento têm grande influência no nível de sinal da rede FF, como mostra a figura 36.


Figura 36 – Formas de onda típicas de acordo com a terminação

Como podemos observar, em uma rede sem terminação o nível de sinal ultrapassa o limite de 1000 mV pico a pico, já a utilização de mais de 2 terminadores causa o efeito inverso, ou seja, atua o nível de sinal. Em ambos os casos podem ocorrer falhas de comunicação na rede. A condição ideal é obtida utilizando-se apenas dois terminadores no canal H1.
Um teste bastante simples para detectar defeito nos terminadores é desconectá-lo do barramento e imediatamente medir sua tensão com um multímetro ajustado para Vcc na escala de 20 V. Um terminador em boas condições resultará no decréscimo gradativo do nível de tensão até chegar a zero em alguns segundos, caso isso não ocorra o terminador deverá ser substituído.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Para garantir o perfeito funcionamento de uma rede FF devem-se tomar alguns cuidados e realizar manutenções preventivas nos elementos da rede.

  • Manter o painel onde se encontram os processadores de rede, fonte, cartões, etc, em ambiente com ventilação adequada, de preferência em ambiente refrigerado.
  • Monitorar periodicamente o nível de tensão das fontes de alimentação do painel e verificar os alarmes das mesmas.
  • Coletar formas de ondas dos barramentos a fim de identificar degradações no sinal da rede.
  • Inspecionar caixas de junção e instrumentos quanto a: umidade, integridade dos bornes, terminais, shield e eficiência dos prensa cabos. A figura 37 mostra um exemplo de caixa de junção com umidade, e a figura 38 uma caixa de junção com prensa cabos danificados.


Figura 37 – Caixa de junção com umidade


Figura 38 – Caixa de junção com prensa cabo ineficiente

  • Manter sempre em contato com o fabricante do sistema quando a atualizações de firmwares dos processadores de rede e do software de configuração da rede. Alguns problemas intermitentes na rede podem ser corrigidos atualizando os firmwares.

PROBLEMAS MAIS COMUNS

A seguir serão abordados os problemas mais comuns encontrados em redes FF e suas possíveis causas.

Problema 1: Ao conectar um determinado instrumento no barramento a ação ocasiona a queda de todo o barramento.

Possíveis Causas:

  • O instrumento pode estar consumindo mais corrente do que é especificado. Deve-se fazer uma medição de tensão e corrente com um multímetro.
  • Verificar a isolação do cabo do spur que conecta o instrumento ao barramento.
  • Verificar se o shield encontra-se em contato com a carcaça do instrumento.

Caso o problema persista, provavelmente o instrumento está danificado e deve ser substituído. É comum em regiões onde ocorre grande incidência de raios que a isolação do instrumento em relação a carcaça seja afetada durante uma tempestade.

Problema 2: Ao se conectar um instrumento no barramento o mesmo demora a aparecer na rede ou não aparece.

Possíveis Causas:

  • Verificar a tensão nos terminais do instrumento.
  • Verificar se o shield do instrumento em questão encontra-se em contato com a carcaça do instrumento e também dos demais instrumentos.
  • Verificar se não há umidade nas caixas de junção.
  • Verificar o isolamento do cabo
  • Instrumento danificado

Problema 3: Todos os instrumentos saem da rede intermitentemente


  • Verificar se no momento da queda há acionamento de motores, geradores e outras fontes de ruído. Caso positivo, deve-se verificar se os cabos da rede passam próximos do cabeamento elétrico desses equipamentos e realocá-los.
  • Diagnosticar com o osciloscópio se há ruídos na rede, e verificar se a forma de onda do sinal está dentro do padrão.
  • Verificar se há umidade nas caixas de junção.
  • Verificar se o shield do barramento não está em contato com a carcaça dos instrumentos ou das caixas de junção.
Bem pessoal, com isso concluímos essa série de posts sobre Fieldbus Foundation. Espero que vocês tenham gostado e peço que compartilhem essas informações nas redes sociais para que outras pessoas também possam absolver esse conhecimento. Siga-me no Twitter @marcio_frisso. Segue abaixo as referências desse assunto:
  1. www.fieldbus.org – Site da Fieldbus Foundation
  2. www.smar.com.br – Fabricante de Equipamentos Fieldbus
  3. www.sense.com.br – Fabricante de Caixas de Junção
  4. www.poliron.com.br – Fabricante de Cabos
  5. Norma ANSI/ISA – S50.02
  6. Borges, Johny de Freitas, Redes Industriais de Comunicação, 2008.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Congresso Online de Automação - CONAUTO

Olá pessoal,

Hoje resolvi fazer um post diferente. Recebi em meu email esse convite e gostaria de compartilhar com todos os profissionais que acompanham o meu blog. Acredito que seja uma ótima oportunidade para aprendizado e troca de experiências. A inscrição é gratuita e o congresso é totalmente online. O texto abaixo foi retirado do email que recebi:


Olá tudo bem?
Deixa eu lhe fazer uma pergunta:
- Você já participou de algum Congresso Online de Automação?

É muito provável que não, pois este será o primeiro. E você está sendo convidado a participar.

O evento durará 7 dias e contará com a participação de 3 palestrantes por dia.
Será uma semana de muito informação e aprendizado de vários assuntos para quem atua na área de Automação.

Teremos especialistas de várias áreas como Automação, Instrumentação, Elétrica, Controle de Processos, Projetos e muito mais compartilhando seu conhecimento com você e tudo isso de maneira totalmente online. Isto quer dizer que você poderá assistir de onde estiver, bastando ter uma conexão de internet.

Estou muito feliz em poder compartilhar isso com você e estou avisando agora, pois como será uma transmissão de vídeo, temos limite em nosso servidor, isto quer dizer que as vagas são limitadas. Por isso além de você se inscrever, envie este email para alguém que você acha que gostaria de assistir, para garantir sua vaga também.

Não espere mais, faça AGORA sua Reserva e garanta seu lugar. Basta informar seu email, e logo após confirmar em sua caixa de mensagens, que reservaremos seu lugar e lhe manteremos informado sobre a programação. Clique no botão abaixo para ser redirecionado para a página de Inscrição ou acesse www.ctai.com.br, para se inscrever. 

Lembro a todos que não sou organizador desse evento, apenas estou divulgando por acreditar em ser uma boa oportunidade para que ocorra uma maior interação entre os profissionais da área.


Siga-me no Twitter: @marcio_frisso

Perfil no linkedin: http://br.linkedin.com/pub/m%C3%A1rcio-frisso/33/aa2/a0a

Compartilhe com seus amigos nas redes sociais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fieldbus Foundation - Parte 7

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE COM BLOCOS FUNCIONAIS FF


Conforme descrito no item anterior os blocos funcionais interligam-se entre si, com o objetivo de realizar funções específicas de cálculos e estratégias de controle. A seguir exemplificaremos algumas dessas estratégias, sem entrar a fundo na teoria de controle.


CONTROLE EM CASCATA


CONTROLE DE RAZÃO


CONTROLE FEEDFOWARD


COMPENSAÇÃO DE FLUXO COM TOTALIZAÇÃO


Bom pessoal, por enquanto é só, aguardem a próxima postagem com a continuação desse tema e comentem e compartilhem com seus amigos. Siga-me no Twitter @marcio_frisso. Segue abaixo as referências desse assunto:
  1. www.fieldbus.org – Site da Fieldbus Foundation
  2. www.smar.com.br – Fabricante de Equipamentos Fieldbus
  3. www.sense.com.br – Fabricante de Caixas de Junção
  4. www.poliron.com.br – Fabricante de Cabos
  5. Norma ANSI/ISA – S50.02
  6. Borges, Johny de Freitas, Redes Industriais de Comunicação, 2008.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Aplicação de Ondógrafo e Monitoramento de Navios Utilizando Medidor de Nível Tipo Radar

Bom dia,

Essa semana gostaria de publicar um artigo técnico que apresentei na ISA Show - ES - 2014, referente a um trabalho desenvolvido na empresa. Espero que gostem da leitura.



Aplicação de ondógrafo e monitoramento de navios utilizando medidor de nível tipo radar

Márcio. F Santos

Coordenação de Automação, Suporte Técnico Sudeste 2, Petrobras Transportes - TRANSPETRO
Av. Dante Michelini, 5500 – Ponta de Tubarão – Vitória – ES – Cep: 29090-900
Abstract - The monitoring of sea conditions for docking and undocking of ships has been increasingly necessary to ensure the safety of operations at Liquid Bulk Terminal (LBT), operated by Transpetro pier in the Vale’s area. This work presents the adopted solution to monitor waves (swell) and horizontal movements of the ship docked, and the results obtained.

Keywords - ondógrafo, ship, pier, level transmitter, significant wave height, swell, monitoring.

Resumo - O monitoramento das condições de mar para atracação e desatracação de navios vem sendo cada vez mais necessária para garantir a segurança das operações no Terminal de Granéis Líquidos (TGL), píer operado pela Transpetro na área da Vale. Esse trabalho apresenta a solução adotada para monitoramento de ondas (swell) e movimentação horizontal do navio atracado, bem como os resultados obtidos.

Palavras-chave - ondógrafo, navio, píer, transmissor de nível, altura significativa de ondas, swell, monitoramento.

1    Introdução

O Píer de Terminal de Granéis Líquidos (TGL) localizado no terminal de Vitória nos intramuros da Vale possui seu posicionamento diferenciado em relação à maioria dos portos intra e extramuros da companhia. Enquanto a maioria é posicionada a 90° em relação à margem de terra, o TGL é posicionado paralelo à margem conforme pode ser observado na figura 1.

Figura 1. Vista aérea do TGL


Tal disposição requer um maior cuidado nas operações devido à sensibilidade do navio atracado quanto à ocorrência de swell (ondas), tendo em vista que sua superfície de contato com o swell é muito grande e tende a deslocá-lo com maior força contra as defensas.

Outro problema ocorre durante a operação de navio. Um mangote flexível é conectado do píer ao navio para viabilizar a transferência de produto para Terminal de Vitória. O mangote é a parte mais sensível do processo, sujeito a todo movimento causado pelo swell e motivo de preocupação, pois caso ocorra um rompimento do mesmo, o produto a ser transferido pode ser derramado no mar causando um acidente ambiental. A Figura 2 mostra o navio atracado no TGL com o mangote conectado.
 

Figura 2. Navio atracado com mangote conectado

2   Solução

Com base na descrição do problema apresentado no item anterior iniciou-se um estudo para realizar medições de ondas (swell) com menor incerteza possível, baixo custo e ainda medir a aproximação do casco do navio em relação ao píer.

2.1 Ondógrafo

2.1.1 Conhecendo o Ondógrafo

O método mais utilizado hoje para medição de swell é a Boia Ondógrafo. Tal equipamento é dotado de GPS, tecnologia de transmissão de dados via rádio, alimentação via luz solar, materiais resistentes a maresia e custa em média $90.000,00 (noventa mil dólares). A figura 3 ilustra uma dessas boias.


Figura 3. Bóia Ondógrafo

A boia ondógrafo nos fornece as seguintes informações:

·         Altura Significativa de Ondas (Hs);
·         Direção de Origem Dominante;
·         Período Médio de Pico (Tmp);
·         Altura Máxima (Hmáx);
·         Temperatura da Superfície do Mar (TSM).

A medição do swell era realizada através de um bastão composto de seis cores, onde cada cor tem 200mm, no qual estimava-se a mínima e a máxima variação do movimento do mar para realizar o cálculo da amplitude. O período, ou seja, o tempo decorrido entre um ciclo completo pico a pico era medido através de um cronômetro. Se a média dessas amplitudes for superior a 500mm o navio deve desatracar (caso já esteja atracado) ou não é atracado (caso ainda não esteja). A figura 4 mostra o bastão utilizado para realizar a medição de swell.

Figura 4 – Bastão para medição de swell


Observa-se que tal medição apresenta uma enorme incerteza, pois depende da observação do operador em um ângulo que contribui principalmente para erros de paralaxe.



Para atender as necessidades de controle e segurança dos navios no TGL é importante monitorar:



·         Altura Significativa de Ondas (Hs);


·         Altura Máxima (Hmáx);
·         Período Médio de Pico (Tmp);
·         Período Máximo (Tmáx).



Com base nessas informações consideradas importantes de serem monitoradas, optou-se por utilizar um transmissor de nível tipo radar para medir a variação de altura do nível do mar associado ao algoritmo implementado no CLP (Controlador Lógico Programável) do Terminal, Rockwell SCL 500 e no sistema supervisório, GE Fanuc - IFIX. A tecnologia de radar foi escolhida por ser capaz de realizar medições em superfícies de líquidos com espuma, algo que não seria possível com ultrassom por exemplo, além de não ter contato com a água do mar, evitando corrosão de partes do sistema. Para essa solução foi utilizado um transmissor da Emerson modelo 5402AH1E12SPVNAQ4 que custou R$5.900,00. A Figura 5 mostra o transmissor de nível instalado no píer desempenhando a função de ondógrafo.





Figura 5. Transmissor de nível desempenhando a função de ondógrafo.

2.1.2 Método de Cálculo de Altura Significativa de Ondas (Hs)

A figura 6 apresenta o registro do movimento da superfície do mar lido pelo transmissor de nível e historiado pelo sistema supervisório do terminal. 

Figura 6. Registro do movimento da superfície do mar


A figura acima fornece informações importantes a respeito das ondas do mar. Observa-se que as subidas e descidas do mar ocorrem de forma irregular, tanto para cima quanto para baixo. Os pontos mais altos atingidos pelas ondas são chamados de cristas, enquanto os pontos mais baixos são chamados de cavados. O nome dado ao intervalo de tempo entre a passagem de duas cristas é denominado período. O período também é um dado importante para tomada de decisão quanto à permanência ou não de um navio atracado no píer.


Em um primeiro instante, tendemos a associar a altura de uma determinada onda à altura de sua crista, porém a altura correta da onda é a diferença entre a crista e o cavado. Em um mar um pouco mais agitado é provável que sejam identificadas sub-ondas dentro das ondas, caracterizando ruídos na medição. Essas sub-ondas devem ser desconsideradas e o algoritmo implementado neste trabalho é capaz de filtrar esse tipo de ruído.



O cálculo de Altura Significativa de Ondas é definido pela média das quadro maiores de uma amostragem de doze ondas, sendo que cada onda é definida pela diferença entre a crista e o cavado, desconsiderando as sub ondas (ruídos) mencionados anteriormente.




A figura 7 ilustra parte do ladder implementado no CLP utilizando o software RSLogix 500.





Figura 7. Programa do CLP

A figura 8 apresenta o fluxograma do algoritmo implementado no CLP para tratamento dos ruídos e definição das doze amplitudes para enviar para o sistema supervisório.

 Figura 8. Fluxograma de lógica do CLP

2.1.2 Validação dos Resultados

Para validação dos resultados obtidos confrontou-se as leituras do equipamento da Transpetro com o da Vale. O equipamento da Vale possui outro princípio de medição, baseado em diferencial de pressão possuindo contato direto com a água do mar.

A Tabela 1 apresenta a comparação entre as medições obtidas através do ondógrafo da Vale e do equipamento desenvolvido pela Transpetro para medir o swell.



Tabela 1. Comparação de leituras do ondógrafo da Vale com o da Transpetro

A figura 9 apresenta o cruzamento dos valores obtidos pelos dois equipamentos.


Figura 9. Cruzamento de leituras dos equipamentos



Os desvios encontrados são considerados toleráveis, tendo em vista que o tempo de amostragem, tempo de cálculo e princípio de medição são diferentes entre os equipamentos. Por exemplo, enquanto o sistema da Transpetro está coletando informações para definir a primeira amplitude, o sistema da Vale já pode estar coletando informações para definição de sua oitava amplitude, que por consequência terão médias diferentes.

2.2 Deslocador – Monitor de Navios

Devido à disposição do TGL como já mencionado, o navio atracado sofre grande interferência do swell, fazendo com que os mesmos sejam movimentados contra as defensas com maior força e frequência. Tal esforço também é transferido para o mangote conectado, parte mais sensível da operação.

Com base nessa situação partiu-se para a solução de monitorar o deslocamento horizontal do navio em relação ao píer, ou seja, medir o quanto o navio “ataca” as defensas. Baseado nessas informações somadas com as informações do ondógrafo tomar a decisão de manter ou não o navio atracado no TGL. 

Até a implantação desse projeto, não havia nenhum monitoramento dessa variável pelos operadores, a não ser pelo “sentimento” do comandante do navio e o capitão de manobras da Transpetro.

Como esse movimento horizontal do navio é proveniente da movimentação vertical do mar (swell) ele apresenta as mesmas características apresentadas na figura 6, ou seja, forma picos e vales e também apresenta ruídos (sub-ondas). Para realizar as medições utilizou-se a mesma filosofia que foi adotada no ondógrafo, porém neste caso apontamos a antena de outro medidor de nível tipo radar para o casco do navio. O modelo de transmissor é o mesmo adotado para o ondógrafo (5402AH1E12SPVNAQ4) e utilizou-se o mesmo algoritmo para os cálculos de amplitude média, amplitude máxima, período médio e período máximo. Fazendo uma analogia com o ondógrafo a amplitude seria como a diferença entre a crista e o cavado, onde a crista seria o ponto mais próximo de medição entre o radar e o casco e o cavado seria o ponto mais afastado de medição entre o radar e o casco do navio. A Figura 10 mostra o transmissor de nível instalado no campo desempenhando a função de deslocador, apontado para o casco do navio.


Figura 10. Transmissor de nível desempenhando a função de deslocador

2.3 Sistema Supervisório

Todas as informações para tomada de decisão são disponibilizadas no sistema supervisório da Sala de Controle do Terminal de Vitória, podendo ser configurados alarmes, monitoramento instantâneo das variáveis e consulta a dados históricos. A Figura 10 apresenta medições disponíveis para o operador no sistema supervisório.


Figura 11. Medições disponíveis no sistema supervisório

As figuras 12 e 13 apresentam as telas de configuração de alarmes do Ondógrafo e do Deslocador respectivamente.


Figura 12. Tela de configuração de alarmes do Ondógrafo

Figura 13. Tela de configuração de alarmes do Deslocador

As figuras 14 e 15 apresentam as telas de gráfico histórico do Ondógrafo e do Deslocador respectivamente.


Figura 14. Tela de gráfico histórico do ondógrafo

Figura 15. Tela de gráfico histórico do deslocador

4   Conclusão

Conclui-se que a solução adotada apresentou-se eficiente, pois contribui para a segurança pessoal, retirando o operador da área em uma condição de risco, e ambiental, controlando os movimentos sofridos pelo mangote, além de poupar recursos financeiros evitando desatracação equivocada de navios e suas eventuais sobre estadia.

Agradecimentos

Agradeço a gerência e a coordenação do STSE2 pela confiança na condução desse trabalho e ao nosso cliente DTO/TA/OPVIT que com toda paciência nos apoiou e aguardou a solução definitiva.

Referências Bibliográficas

MELO, Heloi. Medindo Ondas. www.popa.com.br

SUTIL G., Gilson. Sistema de Medição de Ondas Marinhas Ondilógrafo. Departamento de Engenharia Elétrica, Vitória, ES, UFES, Janeiro/2005, dissertação de graduação.

PICININI C., Flávio. A onda de projeto por meio da análise estatística de extremos a partir de dados medidos por satélite. Macaé, RJ, Artigo.

EMERSON, Reference Manual, Rosemount 5400 Series, Junho/2012


Bom pessoal, por enquanto é só, espero que tenham gostado. Siga o blog pelo email, assim você não perde nenhuma atualização. Comente, envie sugestões críticas, se gostou desse artigo compartilhe em sua rede social. Siga-me no Twitter @marcio_frisso.