domingo, 5 de outubro de 2014

Fieldbus Foundation - Parte 6

BLOCOS FUNCIONAIS FF

As aplicações do Bloco Funcional são definidas como aplicações de planta ou de fábrica que desempenham um ou mais monitoramentos automáticos e funções de controle. Os Blocos Funcionais representam as funções  de automação básicas, que são executadas por aplicações do bloco funcional. Cada bloco funcional processa parâmetros de entrada, de acordo com um algoritmo específico e um conjunto interno de parâmetros de controle. Eles produzem parâmetros de saída, que estão disponíveis para uso dentro da mesma aplicação de bloco funcional, ou em outras aplicações de bloco funcional. 
As saídas do Bloco Funcional podem ser ligadas às entradas de outros blocos funcionais. Cada ligação indica que um parâmetro de entrada de um bloco funcional obtém seu valor de um parâmetro específico de saída de outro. Enquanto blocos funcionais “puxam” seus valores de blocos anteriores, no qual o bloco controla o “puxar”, há uma dependência das características das comunicações subjacentes.
A seguir veremos os principais blocos funcionais de instrumentos fieldbus.

BLOCO RESOURCE

Este bloco contém dados que são especificados para o hardware que é associado com o recurso. Todo dado é modelado como interno, assim não há links para este bloco. Este conjunto de parâmetro é planejado para ser o mínimo requerido para a Aplicação do Bloco Funcional associado com o recurso no qual ele consiste.

BLOCO TRANSDUCER DE ENTRADA

Responsável por ler os valores do elemento primário de medição como pressão, temperatura, nível, etc e torná-lo disponível para o bloco AI (Analog Input). Também nesse bloco defini-se a escala de engenharia da variável a ser apresentada e range do instrumento.

BLOCO TRANSDUCER DE DIAGNÓSTICO

Este bloco transdutor provê as seguintes características:

  • Medição online do tempo de execução do bloco;
  • Revisão de Hardware;
  • Revisão de Firmware;
  • Número Serial do Equipamento;
  • Número Serial da placa principal.

BLOCO TRANSDUCER DISPLAY

O transdutor de display é responsável por mostrar na tela do LCD a variável escolhida quando está no modo monitoramento, ou um menu configurado quando no modo de ajuste local. O transdutor de display é completamente configurado via  software de configuração. Em outras palavras, o usuário pode selecionar as melhores opções para ajustar à sua aplicação.

BLOCO ANALOG INPUT (AI)

O bloco de entrada analógica obtém os dados de entrada do Bloco Transdutor, selecionado pelo número do canal e torna-o disponível para outros blocos funcionais através das suas saídas.  O esquemático do bloco pode ser visto na figura 31.

Figura 31 – Esquemático do Bloco AI


BLOCO ENTRADA DISCRETA (DI)

O bloco DI obtém o dado da entrada discreta do bloco transdutor e torna-o disponível para as saídas de outros blocos funcionais. O esquemático do bloco pode ser visto na figura 32.

Figura 32 – Esquemático do Bloco DI

BLOCO PID

O bloco PID oferece alguns algoritmos de controle que usam os termos Proporcional, Integral e Derivativo. O esquemático do bloco pode ser visto na figura 33.


Figura 33 – Esquemático do Bloco PID


BLOCO ARITIMÉTICO

O propósito do bloco ARTH é ser usado no cálculo das medições de combinações de sinais dos sensores.

BLOCO CONSTANTE – CT

O Bloco funcional Constante gera valores constantes para usar nos parâmetros de entradas de outros blocos. Ele pode também ler e escrever em parâmetros internos de outros blocos dentro do mesmo equipamento.

BLOCO ANALOG OUTPUT (AO)

O Bloco de Saída Analógico é um bloco funcional usado pelos equipamentos que trabalham como elementos de saída em um loop de controle, como válvulas, atuadores, posicionadores, etc. O bloco AO recebe um sinal de outro bloco funcional e passa seu resultado para um transdutor de saída através de um canal interno de referência. O esquemático do bloco pode ser visto na figura 34.


Figura 34 – Esquemático do AO

Bom pessoal, por enquanto é só, aguardem a próxima postagem com a continuação desse tema e comentem e compartilhem com seus amigos. Siga-me no Twitter @marcio_frisso .Segue abaixo as referências desse assunto:
  1. www.fieldbus.org – Site da Fieldbus Foundation
  2. www.smar.com.br – Fabricante de Equipamentos Fieldbus
  3. www.sense.com.br – Fabricante de Caixas de Junção
  4. www.poliron.com.br – Fabricante de Cabos
  5. Norma ANSI/ISA – S50.02
  6. Borges, Johny de Freitas, Redes Industriais de Comunicação, 2008.

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